quarta-feira, 9 de novembro de 2016

OBA: alunos batem recorde de medalhas de ouro


Desempenho levou à conquista de 16 medalhas de ouro contra cinco alcançadas ano passado
foto/divulgação: sme
Medalhistas da EBM Herondina Medeiros que participaram da OBA
As escolas municipais de Florianópolis triplicaram o número de medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, a OBA. Este ano, os estabelecimentos obtiveram 16 contra 5 do ano passado.
A Escola Herondina Medeiros Zeferino, nos Ingleses, conseguiu dez medalhas de ouro e as escolas Maria Conceição Nunes (Rio Vermelho), Henrique Veras (Lagoa da Conceição) e Osmar Cunha (Canasvieiras) alcançaram duas medalhas cada uma. Um feito inédito para a rede pública municipal coordenada pela Secretaria de Educação da Capital.
Para Marlene Backes, coordenadora da OBA na rede de ensino, “os excelentes resultados são fruto do trabalho e dedicação dos professores e alunos. É a primeira vez que conquistamos tantas medalhas na competição, um grande orgulho para todos os envolvidos”, diz.
A prova nacional, que ocorre em apenas uma única etapa, coloca em prática conhecimentos sobre cometas, sistema solar, asteroides e movimentos do planeta terra.
Cerca de mil alunos da rede municipal de ensino participaram da disputa. Além das 16 condecorações de ouro, a garotada foi responsável por 12 de prata e 31 de bronze.
Na Escola Básica Herondina Medeiros Zeferino 197 alunos,
do 5º ao 9º ano, representaram a unidade. Desses, 32 participaram do curso preparatório que é oferecido há três anos na instituição. A unidade também obteve duas medalhas de bronze na X Mostra Brasileira de Foguetes, MOBFOG.
Ao menos uma vez na semana, de fevereiro a maio, Adolf Stotz, fundador e colaborador do planetário da Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, foi até a escola ajudar na preparação dos inscritos. A professora do laboratório de Ciências, Roberta Zimmer, também ajudou os estudantes com aulões de astronomia e atividades práticas.
As pedagogas dos 5º anos, Cristina Ferreira e Lisiane Aparecida reforçaram o aprendizado e a preparação dos alunos com exercícios e atividades práticas sobre o tema.
Na Henrique Veras, ao lado dos professores de ciências, geografia, e auxiliares de ensino dos anos iniciais, os 258 alunos, do 1º ao 9º anos, trabalharam os conteúdos necessários para a avaliação.
O apoio também partiu da bibliotecária Karla Schmiegelow,que organizou uma coletânea de vídeos sobre o tema para serem discutidos nas turmas. A sala informatizada da unidade deu suporte para a realização de simulados.

A PROVA
A OBA é realizada através de uma comissão de astrônomos que integram a Sociedade Astronômica Brasileira e por engenheiros da Agência Espacial Brasileira. O teste é dividido em quatro níveis, sendo o primeiro destinado aos pequenos dos primeiros, segundos e terceiros anos do ensino fundamental. A segunda, aos estudantes dos terceiros e quartos anos. A terceira engloba alunos do sexto ao nono ano e a quarta é correspondente ao ensino médio.

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